A história dos africanos no Brasil no período da chamada escravatura e dos afro-descendentes brasileiros nos dias atuais pós abolição em 1888 têm sido "gloriosa" ao longo destes séculos, digo isto no sentido de que talvez poucos povos no planeta sofreram tantas injustiças e ainda assim, jamais esmoreceu sua luta em prol do sonho da construção de uma identidade afro-brasileira que venha o reconhecer como um ser pertencente a este Brasil em todo os seus preceitos, principalmente naqueles onde os cidadões se equivalem, no que tange ao DIREITOS e DEVERES. A Democracia brasileira, se é que posso assim chamá-la, apesar de nova, se aceitarmos a tese que que este período pós o regime militar que perdurou entre 1964 e 1985 é o mais longo de liberdade que tivemos em nossa história, demonstra claramente que ela está alicerçada num mosaico de desigualdades que as elites insistem em não transformá-la, e essa insistência está intrisicamente ligada aos privilégios que as mesmas construíram ao longo destes anos, e que se tornou para eles uma espécie de direitos hereditários, garantido assim a perpetuação do abismo social, educacional, cultural e econômico existentes entre negros e não negros em todo território nacional.
Neste dia 27 de março à Cidade de Belford Roxo, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, viveu um momento muito importante de sua história, inclusive com a presença do ministro Edson Santos, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da igualdade Racial - SEPPIR, da Atriz Zezé Motta e agora Superitendente da Igualdade Racial do Estado do Rio de Janerio-SUPIR e do notório ativista dos Direitos Humanos Ivanir dos Santos, interessante, para aqueles que dizem que o Brasil não é racista, e principalmente neste momento de um governo dito progressista, basta analisar, o órgão de Estado, a nível nacional, que têm a incumbência de promover ações em prol do negro se quer é ministério, isso demonstram o grau de comprometimento com o negro que este governo possui, onde o ministro só é assim considerado, pelo fato de seu soldo se igualar ao de seus pares.
O Seminário: A Superação do Racismo e as Desigualdades Socais, realizado pelas bravas mulheres da Organização de Mulheres Negras Herdeiras de Candaces, sou melhor escrevendo do que falando, proporcionou a todos nós, mesmo para esse militante, uma reflexão a respeito do papel do negro na sociedade brasileira, apesar de que quando estudamos os AFRO-DESCENDENTES no cenário mundial, observamos que a situação não é diferentes, ocupamos sempre a base das pirâmides sociais, somos o maior contigente entre os indigentes, somos o maior percentual nas prisões e nas filas de desempregados, ganhamos os piores salários e ocupamos os piores cargos dentro do processo econômico, e nos espaços de poder, onde estamos também, contudo em minoria e longe dos grupos de decisão, somos de fato quase invisiveis, como reconheceu o ministro. Este seminário de grande valor social e político para cidade contribuiu de forma contundente para fortalecer a luta incansável das companheiras desta honrada organização e de sua entidade, entretanto, não podemos achar que momento como estes ou outros que elas, CADES ou GRUCON já promoveram nesta cidade ou região por si só modificará esse quadro histórico. Figura como Abdias do Nascimento, Ivanir dos Santos, Sueli Carneiro, Leila Gonzales, Ana Briatriz Nascimento, Zezé Motta, Ruth de Souza e outros, são para todos nós ícones desta luta contemporânea, pórem, chegar ao poder é algo diferente de ser, e pra sermos poder, precisaremos desconstruir essa imagem que intelectuais ao longo do tempo inseriram no inconsciente coletivo do nosso povo, de um grupo étnico indolente, Gilberto Freire que o diz, com a luta como das guerreiras e herdeira de Belford Roxo, chegar ao poder será uma questão de tempo, e quando este momento chegar, sem dúvida será uma dia glorioso para todos os negros e negras deste país, avante Mulheres Negras de Candaces, sua luta está apenas no inicio de uma grande e árdua batalha, e é neste sentido que já entramos nela como vencedores e vencedoras, pois superar adversidades é algo que nosso povo desafricanizado aprendeu ao longo de sua história, parabéns pelo trabalho.
Neste dia 27 de março à Cidade de Belford Roxo, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, viveu um momento muito importante de sua história, inclusive com a presença do ministro Edson Santos, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da igualdade Racial - SEPPIR, da Atriz Zezé Motta e agora Superitendente da Igualdade Racial do Estado do Rio de Janerio-SUPIR e do notório ativista dos Direitos Humanos Ivanir dos Santos, interessante, para aqueles que dizem que o Brasil não é racista, e principalmente neste momento de um governo dito progressista, basta analisar, o órgão de Estado, a nível nacional, que têm a incumbência de promover ações em prol do negro se quer é ministério, isso demonstram o grau de comprometimento com o negro que este governo possui, onde o ministro só é assim considerado, pelo fato de seu soldo se igualar ao de seus pares.
O Seminário: A Superação do Racismo e as Desigualdades Socais, realizado pelas bravas mulheres da Organização de Mulheres Negras Herdeiras de Candaces, sou melhor escrevendo do que falando, proporcionou a todos nós, mesmo para esse militante, uma reflexão a respeito do papel do negro na sociedade brasileira, apesar de que quando estudamos os AFRO-DESCENDENTES no cenário mundial, observamos que a situação não é diferentes, ocupamos sempre a base das pirâmides sociais, somos o maior contigente entre os indigentes, somos o maior percentual nas prisões e nas filas de desempregados, ganhamos os piores salários e ocupamos os piores cargos dentro do processo econômico, e nos espaços de poder, onde estamos também, contudo em minoria e longe dos grupos de decisão, somos de fato quase invisiveis, como reconheceu o ministro. Este seminário de grande valor social e político para cidade contribuiu de forma contundente para fortalecer a luta incansável das companheiras desta honrada organização e de sua entidade, entretanto, não podemos achar que momento como estes ou outros que elas, CADES ou GRUCON já promoveram nesta cidade ou região por si só modificará esse quadro histórico. Figura como Abdias do Nascimento, Ivanir dos Santos, Sueli Carneiro, Leila Gonzales, Ana Briatriz Nascimento, Zezé Motta, Ruth de Souza e outros, são para todos nós ícones desta luta contemporânea, pórem, chegar ao poder é algo diferente de ser, e pra sermos poder, precisaremos desconstruir essa imagem que intelectuais ao longo do tempo inseriram no inconsciente coletivo do nosso povo, de um grupo étnico indolente, Gilberto Freire que o diz, com a luta como das guerreiras e herdeira de Belford Roxo, chegar ao poder será uma questão de tempo, e quando este momento chegar, sem dúvida será uma dia glorioso para todos os negros e negras deste país, avante Mulheres Negras de Candaces, sua luta está apenas no inicio de uma grande e árdua batalha, e é neste sentido que já entramos nela como vencedores e vencedoras, pois superar adversidades é algo que nosso povo desafricanizado aprendeu ao longo de sua história, parabéns pelo trabalho.
"As CANDACES são RAINHAS MÃES, mulheres de sangue real, corajosas, guerreiras que ocuparam posições proeminentes, status importantes, funções políticas, sociais e culturais assumindo a totalidade do poder durante três gerações sucessivas no Reino Império de CUSH.Assumir o papel de Candaces significava o reconhecimento de lugar privilegiado, no sistema monárquico meroitico (de Méroe). Era poder político na NUBIA e no SUDÃO e significava estabilidade e continuidade."