O título deste artigo pode até não ser exatamente parecido com o que
pretendo escrever, contudo, olhando a história desta Corte, não teria
outro, póis, neste últimos anos, me parece que alguma coisa tem de
fato estimulado mudanças naquela casa, cito tais julgamentos: CÉLULA TRONCOS, UNIÃO CIVIL ESTÁVEL DE CASAL DO MESMO SEXO e ABORTO DE ANENCEFÁLO o que seria, eu não consigo
perceber com clareza, mas, precisamos analisar essas mudanças, pois, se
caberia aos Executivo e Legislativo Nacional promover tais
transformações, é da maior corte judiciária do país que essas mudanças
estão vindo. Neste dia 26 de abril de 2012, o Supremo Tribunal Federal, em UNANIMIDADE decidiu que COTAS RACIAIS,
em universidades públicas é constitucional, e pelas falas dos
ministros e ministras da Corte, houver um claro reconhecimento que a
sociedade brasileira é racista, e que esse pré-julgamento acaba
interferindo na ascessão social de NEGROS E NEGRAS
em todo país,e por conseguinte no estreitar das diferenças
existentes entres estes grupos sociais, neste sentido, o Estado precisa promover ações que efetivem a igualdadae
entre NEGROS E NÃO NEGROS, um grande ganho para sociedade brasileira,
ainda que uma parcela dela insiste em dizer que o problema do Brasil é
social, grande besteira, basta estudar as resoluções o IPEA e IBGE,
acredito que agora a TV Bandeirante e outras, que tentaram fazer seus
telespectadores acreditarem que no Brasil não tem racismo, terão que rever
suas posturas, inclusive, colocando aquele sociólogo, com cara de agente
do mal, Demétrio Magnoli, no seu devido
lugar, que é na sala da aula, e isso já é um risco, ao proclamar a decisão sobre as cotas
raciais o Supremo disse a essa parte da sociedade brasileira que insiste
em guetificar a maior parcela de sua população,que lugar de racista não
é aqui, que manter os negros e negras numa outra forma de escravidão,
não fará do Brasil, uma nação, e muito menos forte, só
espero que eles tenham ouvido isso, quem sabe agora, os órgãos públicos
comecem a entender assim, e se isso acontecer, talvez, a violência
urbana da qual somos a principal vítima possa mudar. Negradas, vamos
as escolas, assim, um dia, sei que não estarei aqui, iremos ver nossos
filhos e netos, entrarem e sairem de qualquer lugar, sem que a cor da
sua pele, seja o fator de julgamento, como ativista social, iniciado no GRUPO DE UNIÃO E CONSCIÊNCIA NEGRA- GRUCONRJ, vejo este dia como parte de uma vitória que também é minha , Valeu Zumbi, Valeu Abdias Nascimento, Leila Gonzales, Ana Beatriz Nascimento, Suely Carneiro, Marcelo Paixão, Ivanir dos Santos e outros, valeu mesmo.