O Brasil tem acompanhado pela tevê e outros meios de comunicação mais uma lamentável chacina na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, desta vez de 9 pessoas, sendo as de seis jovens a que tomou todos de comoção, devida a brutalidade das ações, as outras duas foram de um pastor evangélico que morava na comunidade, e de uma cadete da polícia militar, esta comunidade é da CHATUBA, Mesquita, tomadas por traficantes, muitos foragidos das áreas ocupadas pelas Unidades de Polícia Pacificadora - UPPS, as morte aconteceram num espaço de uma semana, dentro de uma área militar do Exército Brasileiro, chamada de Gericinó, que compreende uma área de 53 kmº, que apenas é patrulhada segundo as autoridades desta força, por 84 homens. Chacina não são exatamente algo novo na Baixada Fluminense, e muito menos mortes neste reduto é novidades, até jovens meninas já foram morta e violentadas neste local anos atrás ao virem das escolas da região, basta buscarem os registro polícias, contudo, o diferencial desta é que foram feita por marginais da lei (traficantes comuns) , já que as outras normalmente possuem agentes públicos de segurança envolvidos ( Grupo para-militares), sendo assim, e levados pelo momento político e pela comoção geral, o governo do estado que normalmente vira seus olhos para outros lugares e coloca sempre na conta do tráfico de drogas casos como estes, desta vez não pode fazer o mesmo, e determinou ocupação da comunidade da Chatuba por força do BOPE e CORE, além de viabilizar uma companhia especial para ocupar a área, e verificar a necessidade de uma UPP, porém, acreditamos que não será isso, que irá modificar este quadro histórico de violência da região, o governo do estado, que parece não olhar como deveria para o combate das milícias, que no passado na região eram chamados de GRUPO DE EXTERMÍNIO, pois acredita ser eles menos perigosos que traficantes, devem olhar pra os crimes que estes ou aqueles grupo marginal cometem, a morte destes jovens, e de outros grupo de quatro no final de semana, dentro de uma casa em Japeri, não pode ser visto como obra pura e simples do tráfico, o poder público precisa reconhecer sua omissão neste casos, empreender uma ação clara e decisiva no combate a todos os tipos de grupos marginais na região e fundamental para o estabelecimento de um Estado Democrático de Diretos, apesar da violência nesta Região Metropolitana do Rio, ser feita de várias formas, via: falta de saneamento ambiental, de uma política de transporte, de desenvolvimento econômico, de lazer e cultura, isso tudo somado, nos leva a este estado de coisa, que para a população é quase natural, para nós que aqui nascemos, e morremos, todos os dias ouvimos falar de chacina, a questão é que na maioria das vezes, os corpos são disseminados na região, levando as autoridades a pensarem, e isso de propósito, que não existe ligação entre sim. No passado, na década de 70, policial inventaram um assassino chamado MÃO BRANCA, que assassinavam jovens e trabalhadores, e deixavam uma LUVA BRANCA no local, muito trabalhadores e jovens foram preso na rua e mortos desta forma, espero que o governo federal, comece a olhar estes crimes por outro ângulo, na minha opinião crime de MELÍCIA OU GRUPO DE EXETERMÍNIO, deve ser federalizado, somente assim, iremos acabar com está prática horrenda em nosso país, sobre a questão do tráfico de drogas, educação e política de saúde pública, sem demanda das drogas, não haverá traficantes, que usam armas para proteger seu território que na verdade, é nosso, que este estado omisso, cedeu a prática do crime.
