O Rio de Janeiro viveu nesta semana mais uma vez um episódio lamentável patrocinado pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro - PMRJ. Em uma incursão numa comunidade do Andaraí um cidadão brasileiro de origem humilde fazia em sua casa algo que é comum a milhões de cidadãos deste país, isto é, um reparo a nível de construção em sua cobertura, usando uma máquina furadeira, na ocasião foi confundido por um policial do Batalhão de Operação Especial -BOPE como sendo um marginal alocado no terraço de uma casa. Localizado há uma distância de 40m da residência deste cidadão, o policial usando de arma avançada, inclusive com mira telescópica ASSASSINOU este cidadão pelo simples fato dele ter se confundido ao pensar que aquele furadeira era uma arma...Absurdo, um polícial treinado para atuar em área de conflito, usando de arma deste porte, não saber distinguir uma furadeira de uma arma, passa ser irônico, que polícia é essa que diz existir para servir. A polícia do Brasil, esse fato do Rio não deve ser visto como algo isolado, dias a traz vimos São Paulo protagonizar fato de falta de competência policial ao assassinar um moto boy, deve ser levado em consideração pela nossa pseudas autoridades para mudar a forma de agir deste segmento. O fato de se morar numa chamada FAVELA, não é direito do Estado pré-julgar estes moradores como sendo potencialmente MARGINAIS, o mesmo olhar descriminador, devem ver esse cidadãos, tratado como sendo de 5ª categoria, como trabalhadores e cidadãos de 1ª. O Estado opressor que mata desta forma, precisa e de forma urgente rever seus conceitos, se comunidades com esta que morava esse bravo brasileiro são redutos violentos, os são puramente pela histórica ausência do Poder Público, como eu que sou pai e que não pus no mundo filhas pra serem marginais a lei, o mesmo se deu com os pais desses nossos jovem que morrem ou se marginalizam diariamente em nossa cidade pela simples ausência deste poder. Quando a polícia do Rio de Janeiro mata desta forma, a mim não surpreende, pois no inicio deste governo, o seu mandatário, declarou que estas COMUNIDADES, eram fábrica de marginais. Isso, a meu ver, deu a estes polícias uma carta branca para assassinar qualquer um. Desejo que a família deste senhor encontre conforto no seio de sua família, e que eles não julgue o homem que atirou e sim o Estado aristocrático que pune o homem pela sua origem, contudo, não desistirei da luta em cobrar que um dia, sejamos visto e punidos pelos nossos atos, que penas que nossa justiça corrupta, não pune aqueles que enriquecem sem justificar a origem de sua riqueza..que um certa casa de 5 milhões de Real um dia venha ser justificada.. O que esperar de uma polícia que tem como símbolo o desenho da morte....
POLÍCIA PARA QUE POLÍCIA, POLÍTICA PARA QUEM PRECISA DE POLÍTICA.. Dizem que ela existi pra proteger, dizem que pode ti parar, dizem que ela pode ti prender e também matar como matam..
